Transtornos Afetivos – Segundo a “Classificação Internacional de Doenças – Décima Revisão (CID X)”:
F30-F39 – Transtornos do humor [afetivos]
Transtornos nos quais a perturbação fundamental é uma alteração do humor ou do afeto, no sentido de uma depressão (com ou sem ansiedade associada), ou de uma elação. A alteração do humor em geral, acompanha de uma modificação do nível global de atividade, e a maioria dos outros sintomas são quer secundários a estas alterações do humor e da atividade, quer facilmente compreensíveis no contexto destas alterações. A maioria destes transtornos tende a ser recorrente e a ocorrência dos episódios individuais podem frequentemente estar relacionada com situações ou fatos estressantes.
Os Seus sintomas compreendem mudanças no humor depressivo ou maníaco, ansiedade, pensamentos suicidas, mudanças na capacidade de realizar tarefas diárias, alterações na capacidade de manter relacionamentos, modificações no comportamento, dificuldades de aprendizado e problemas de pensamento.
Esses sintomas podem se manifestar no pleno bojo de características, como descrito no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais - DSM ou parciais em sua plenitude sintomática, tendo cada indivíduo apresentando sinais e sintomas particulares a cada caso com suas características próprias.
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Todo o transtorno deve ser interpretado de forma não preconceituosa, pois não se trata à priori, de uma doença mental de etiologia psicogênica, mas sim, como um afetamento que compromete o comportamento objetivo e a saúde emocional.
Nas relações afetivas primárias, ou seja, nas nossas relações referenciais de autoridade parental, nossos pais ou tutores, e por conta de sua obrigação quanto a educação e formação social dos filhos em consonância com os paradigmas socioculturais em que estamos inseridos. É imposto de maneira objetiva quanto aos conceitos adquiridos na sua realidade constitucional enquanto indivíduo e repassado aos seus filhos, como forma de educá-los. Inconscientemente por parte dos pais ou tutores é imposto uma fragilização do ego de seus tutelados em decorrência da imposição desses limites e a depender do tom utilizado a admoestação pode ser interpretada por parte das crianças como uma agressão inferida por seus maiores objetos de amor, seus pais.
Esse sentimento que não tem em absoluto, nada a ver com o racional, até porque a mente lógica/racional da criança ainda está em desenvolvimento. No momento desse evento traumático para a criança, será introjetado e recalcado no inconsciente da criança o sentimento de angústia (desamparo afetivo/emocional). Gerando assim, os mais variados processos de elaboração defensória quanto a manutenção dinâmica da saúde psíquica e a qual denominamos Neuroses. Com uma infinidade possível de manifestações sintomáticas orgânicas e comportamentais. Como por exemplo: Transtornos de ansiedade, procrastinações, TOC, bloqueios e auto sabotagem, síndrome do pânico, etc.
Por tanto devemos tomar muito cuidado com o tom e a forma com que abordamos nossos filhos na hora de educá-los, pois podemos transferir para eles nossos próprios conteúdos emocionais como, raiva, ansiedade, intolerância, agressividade, etc. Comprometendo a sua saúde emocional no futuro.
Por Psicanalista Marco Barbosa
Psicanalista e Neuropsicanalista Clínico, Self Coach, Professor e Filósofo.
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Manual de diagnóstico e estatística das perturbações mentais DSM-5
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