Construção da Consciência (visão existencialista)
Construir a consciência de um ser dotado de razão que pode se comprometer, não é tarefa contrária que a ordem natural se se compromete com relação ao ser humano?
Podemos afirmar que esse é o grande dilema ao qual se coloca o homem? ... A certeza de que essa dúvida foi, com efeito, elaborado de forma satisfatória aparentará, num primeiro momento, ser algo que sublime à natureza humana para aquele que tem a sensibilidade subjetiva para reconhecer toda a energia latente existente nas ações contrárias nas construções individuais quanto à gratificação do prazer natural e o dever moral imposto pelo meio social em que estamos inseridos, frente a sua realidade sociocultural, inclinando-nos á negligência objetiva na forma de esquecimento. A inclinação aos lapsos mnêmicos não se limita a uma mera energia cinética comportamental, como acreditam aqueles que a enxergam com o olhar da superficialidade, em verdade, constitui muito mais que um entrave objetivo, uma capacidade reguladora, a qual nos permite estarmos condicionados à realidade de tudo o que acontece em nossa vida toda a sorte de vivências experimentadas, se mostra à nossa consciência enquanto todo o processo de elaboração no que tange à construção de nossa personalidade subjetiva (emocional/espiritual).
Obstruir, mesmo que por um pequeno instante, os acessos da Consciência e alienar-se ficando alheio aos sons e a verdadeira "batalha" orgânica da fisiologia do nosso corpo, mesmo que aparentemente inexistente, pois não o percebemos, não impactando em afirmação realística de que essa atividade orgânica não exista, mesmo não sendo perceptível aos órgãos de sentidos. Em analogia, podemos comparar o indivíduo que se aliena do mundo objetivo material, desligando-se da realidade social e de suas obrigações concorrentes negligenciando suas responsabilidades junto ao "corpus" social tornando-se um "satélite" do seu próprio universo, ficando inconsciente à sua própria realidade e, portanto, a mercê do sabor do fluxo contínuo da vida. O ser consciente no exercício pleno de sua consciência, busca a interação com as dinâmicas existenciais, no sentido de participar de maneira direta no fluxo concorrente de sua realidade ontológica enquanto ser manifesto na realidade mundana. Portanto é importante que o indivíduo disponha-se por antecipação do devir da realidade iniciando o seu aprendizado e promova o hiato dicotômico do que lhe é próprio e o que lhe é fortuito, debruçando-se sobre os fenômenos causais de maneira a antecipar-se á essa fenomenologia, presencialmente e de maneira contínua a observar com segurança o que é objetivo e os meios materiais para atingir suas metas. Para que isso ocorra no ser humano, foi necessário que se construísse uma personalidade verificável no sentido matemático, sendo, então a representação de si, podendo, assim, comprometer-se com as dinâmicas das expectativas do seu conjunto vivencial quanto às categorias que incorrem em imposições do "corpus" social em que está inserido, dessa forma sendo aceito e participando de seu todo promovendo a garantia de si mesmo no futuro.
Construção da Consciência (visão existencialista)
A consciência é um fenômeno complexo e misterioso, que tem intrigado filósofos, cientistas e artistas ao longo da história. Como surge a consciência? Como ela se relaciona com o mundo físico e com a nossa subjetividade? Como ela se desenvolve e se transforma ao longo da vida?
Uma das abordagens que tenta responder a essas questões é a visão existencialista, que enfatiza o papel da liberdade, da responsabilidade e da escolha na construção da consciência. Segundo essa perspectiva, a consciência não é algo dado ou determinado, mas sim algo que se cria e se recria continuamente, a partir das nossas interações com o mundo e com os outros.
O existencialismo é uma corrente filosófica que surgiu no século XX, influenciada por pensadores como Kierkegaard, Nietzsche, Heidegger, Sartre e Camus. O existencialismo se opõe ao essencialismo, que defende que a essência das coisas precede a sua existência. Para os existencialistas, ao contrário, a existência precede a essência, ou seja, não há uma natureza humana pré-definida ou um destino imutável, mas sim uma possibilidade infinita de ser e de agir.
A consciência, nesse contexto, é entendida como um projeto de si mesmo, que se realiza através das escolhas que fazemos. A consciência é também uma abertura para o mundo, uma capacidade de transcender a si mesmo e de se relacionar com o outro. A consciência é ainda uma angústia, uma consciência da finitude, da morte e do absurdo da existência.
A construção da consciência, portanto, é um desafio constante, que exige coragem, autenticidade e compromisso. É um processo que envolve tanto a afirmação quanto a negação, tanto a liberdade quanto a responsabilidade, tanto a esperança quanto o desespero. É um processo que nos torna humanos.
Por Psicanalista Marco Barbosa
Psicanalista e Neuropsicanalista Clínico, Self Coach, Professor e Filósofo.
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