EUGENIA E PSICOLOGIA
A eugenia é um conjunto de crenças e práticas que visam melhorar a qualidade genética da população humana. Historicamente, a eugenia tem sido associada a políticas de controle de reprodução e seleção genética, muitas vezes com implicações éticas e morais controversas.
Na psicologia, a eugenia teve um impacto significativo, especialmente no início do século XX. Psicólogos e outros cientistas sociais utilizaram teorias eugênicas para justificar práticas de discriminação e segregação, baseadas na crença de que certas características mentais e comportamentais eram hereditárias e poderiam ser melhoradas através da seleção genética.
No Brasil, a eugenia foi promovida por figuras como Renato Kehl, que defendia o aperfeiçoamento físico, psíquico e moral dos indivíduos através de práticas eugênicas. Essas ideias influenciaram a psicologia da época, levando a uma interseção entre os campos da eugenia e da psicologia, com a intenção de melhorar a "raça nacional".
Hoje, a eugenia é amplamente criticada e rejeitada pela comunidade científica e pela sociedade em geral, devido às suas implicações éticas e aos abusos cometidos em seu nome. A psicologia moderna se distancia dessas práticas, focando em abordagens que respeitam a diversidade e os direitos humanos.
Por Psicanalista Marco Barbosa
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